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Publicado em 11 de fevereiro de 2025
Veja Negócios

Onde os banqueiros investem para blindar seu patrimônio

Bolsa de Valores? Criptomoedas? Sofisticados produtos que misturam  derivativos? A coluna perguntou a banqueiros, sócios de administradoras de recursos e executivos de wealth management como eles têm gerido o próprio patrimônio. O grosso desse dinheiro, claro, continua guardado lá fora, em offshores, mas uma parte nada desprezível cada vez mais tem engrossado os bons e velhos fundos de renda fixa no País.

Em tempos de juros estratosféricos e insegurança geral sobre os rumos da economia doméstica e das finanças mundiais – ainda à mercê  de novas medidas por parte do presidente Donald Trump -, a ordem é ser o mais conservador possível. 

Nesse balanço de riscos, alguns deles já estão considerando até as costuras políticas envolvendo a próxima eleição presidencial, no próximo ano. “Com toda incerteza econômica e juro alto, eu fico na renda fixa até ter também uma visão melhor do que será a próxima eleição”, resumiu um banqueiro. 

Essa modalidade de investimento costuma oferecer – e, pelo jeito, por causa da Selic, não será diferente neste ano – um refúgio para investidores que buscam proteger seu capital da inflação e das oscilações de mercados mais ariscos, como o de ações. Os títulos indexados ao CDI e ao IPCA têm hoje preferência, por garantir retorno acima da inflação e mitigar os riscos associados à desvalorização da moeda.

Apesar do potencial de valorização, o mercado de ações ainda é visto com ressalva, por conta dos efeitos da instabilidade política e econômica no balanço das companhias abertas. 

O temor é de uma desaceleração mais forte da atividade econômica, sob o peso dos juros altos – o que o governo Lula tem procurado evitar com a criação de novos programas de crédito ao consumidor (se isso lá na frente vai aumentar ainda mais os índices de endividamento, é uma outra história…). 

“Queridinhos” durante os tempos pretéritos, os fundos multimercado ainda devem atravessar novos períodos de turbulências, com os investidores preferindo instrumentos de renda fixa “pura”.  

O problema aqui é que os gestores não têm acertado suas previsões para indicadores como as taxas de juros futuras, o que bate em cheio na rentabilidade. 

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